segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O meu livro. Por Maria Inês Silva Ribeiro, 10º CLH 2




"Neste livro, Kamryn e Adele, são as melhores amigas desde sempre, até que Adele faz o impensável e envolve-se com o noivo da melhor amiga, Nate, e desta ilícita relação nasce uma filha. Anos mais tarde, Adele volta a contactar Kamryn, que se afastou assim que soube da traição, com um último pedido: que adote a sua filha Tegan, pois esta está a morrer. Apesar da traição que gira à volta destas duas amigas, Kamryn adora Tegan e o que inicialmente poderia ser uma loucura, adotar uma criança, tornar-se num amor incondicional. 
Este é um daqueles livros em que não conseguimos parar de rir e chorar, logo desde a primeira página. É um livro que aborda questões de maturidade: a amizade, a morte, a traição, o perdão, o racismo e violência infantil.  
Na minha opinião, “a filha da minha melhor amiga” é um dos melhores livros para se refletir. Foi o único livro que me conseguiu pôr a chorar e tenho a certeza que ninguém consegue escapar a esta comovente escrita. O livro é bastante emotivo, pois é uma curiosa história que exige uma reflexão extrema: obriga-nos a fazer várias perguntas interiores e a refletir sobre o valor de tudo.  
Eu escolhi-o pois as questões que ele aborda são do maior interesse possível. O facto de Kamryn ter conseguido perdoar e ainda ter adotado Tegan tocou-me muito, porque acho que a maioria das pessoas não iria nem conseguir perdoar a amiga; o livro é bom por causa disso, porque mostra que por vezes temos que esquecer o passado para conseguirmos ter um melhor futuro. O livro tem a capacidade de nos abrir os olhos e de nos tornar em pessoas melhores.
 Outro dos temas que me comoveu foi Tegan ter que passar por tanto, sendo tão pequena. Para além da morte da mãe e de ter de viver com a desconhecida Kamryn, Tegan sofreu maus tratos por parte dos avós e ainda teve que suportar o preconceito de esta ser branca e a mãe não. 
O livro foi também muito comovente para mim porque eu tenho um familiar que não tem muita preocupação com o seu filho e, por isso, foi uma das razões para ser tão especial.
Apesar de toda a tristeza, o livro é muito divertido e acaba de uma maneira muito agradável. É simplesmente um dos melhores, e eu definitivamente aconselho que o leiam porque tenho a certeza que vos irá abrir a mente e o coração como me abriu a mim. Agora só espero que o leiam, e que o façam “mesmo e a sério.”
Maria Inês Silva Ribeiro, 10º CLH 2

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