quinta-feira, 30 de novembro de 2017

FERNANDO PESSOA


A 30 de novembro de 1935, falecia Fernando Pessoa. Partindo do estudo do poeta desenvolvido na disciplina de Português com a Professora Ana Cristina Coutinho, a BE e a turma de Artes Visuais assinalam a data com uma exposição de trabalhos realizados sob a orientação do Prof. Júlio Cunha. 
Visita a exposição patente no cooredor da Biblioteca.











quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Feira do Livro na BE


Decorre na biblioteca, de 28 de novembro a 6 de dezembro, a Feira do Livro.

Começa a pensar nos presentes de Natal e oferece aventura, romance, diversão e sabedoria. Está tudo nos livros!



segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Os Direitos da Criança e a Convenção da ONU. (7º C /D e 12º AV)








A BE assinalou, no dia 20 de novembro, o 28º aniversário da Convenção dos Direitos da Criança da ONU. As atividades foram desenvolvidas na biblioteca ou em sala de aula, a maioria delas no âmbito da disciplina de "Cidadania e Desenvolvimento" ou em parceria com os Diretores de Turma. Também os alunos do 12º AV se debruçaram sobre alguns artigos da Convenção. 
Aqui ficam alguns dos trabalhos que resultam da reflexão efetuada pelos nossos alunos.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Julián Fuks – Prémio Literário José Saramago 2017


Nascido em São Paulo, em 1981, Julián Fuks é escritor, tradutor e crítico literário. Filho de argentinos que deixaram o país por motivos políticas, Fuks aborda a questão da identidade e do exílio em A Resistência, livro que além de vencer o Prémio José Saramago recebeu em 2016 o Prémio Jabuti.


Reflexão sobre o Holocausto. Por Diogo Abreu, 8º A


"Holocausto – assassinato em massa de cerca de seis milhões de Judeus, durante a II Guerra Mundial, comandado por Hitler.

No passado dia quatro de outubro, a turma assistiu a um documentário sobre o Holocausto, após o estudo de um excerto do livro “O Diário de Anne Frank”, de Anne Frank.
Em primeiro lugar, este documentário sensibilizou-me bastante, desde o início. Logo num dos primeiros minutos ouvi a frase “No fim de tudo vou para o céu, já estive no inferno” dita por um dos sobreviventes daquele forte combate. Esta frase ficou-me na cabeça pois, muitas vezes, nós fazemos do inferno uma coisa mínima e insignificante, ao contrário deste lutador que sobreviveu à fome e a trabalhos duros, à guerra e à falta de condições de vida, enquanto escravo/ prisioneiro. 
O vídeo que foi mostrado relata e retrata muito bem a situação que os Judeus Europeus e os Americanos viveram naquela altura. Durante a visualização do mesmo “transpira” o medo de infringir qualquer regra, pois caso isto acontecesse eram logo submetidos a maus tratos por parte dos soldados Alemães, que se provaram mais fortes nesta guerra. 
Outra coisa notória no documentário era a falta de nutrição dos prisioneiros escravos, alguns deles chegavam a comer os próprios piolhos para tentar sobreviver. Outra parte deste documentário que também considero relevante, por causa da maldade que contém, foi o facto de um dos sobreviventes dizer que tinha um colega que estava fraquíssimo e pediu a um soldado alemão para o deixar descansar em vez de ir fazer o trabalho pesado nos túneis de Hitler, e este, cheio de crueldade, pegou num balde de água gelada e atirou-lhe para cima, matando-o imediatamente. Este tipo de atitudes deixa-me a pensar, o que é que as pessoas daquela altura ganhavam com a morte das outras? Se fosse eu no lugar daquele soldado alemão, que até era privilegiado por não ter de fazer mão-de-obra escrava, ajudava o pobre prisioneiro e deixava-o descansar, em vez da atitude maligna que teve. É de facto triste ver a situação em que eles se encontravam … Viviam também cerca de duzentos prisioneiros numa casa com espaço equivalente às que temos hoje em dia para dois ou três filhos, sem condições mínimas, falta de higiene, sem ninguém para os apoiar! Não me consigo sequer imaginar numa situação parecida!
Afastando-me um pouco da guerra, mas dando seguimento ao comentário, havia os outros Judeus espalhados pela Europa que também foram vítimas do Holocausto. 
Famílias inteiras a serem mortas por causa da religião … isto é outro assunto que me faz alguma confusão, pois cada um é livre de acreditar em quem quer e isso não devia ser motivo de guerra e morte, muito pelo contrário. Todos deviam ajudar-se!
É realmente impressionante a tristeza que os sobreviventes transpareceram enquanto falavam desta experiência, pois por mais anos que se passem vai ficar para sempre na memória deles e das suas famílias…
Para terminar e com base no documentário, queria incentivar-vos a dizer “Não!” a qualquer situação deste género. Todos sabemos que, por vezes, vimos situações trágicas, pessoas diferentes, entre outras, mas não devemos entender isso como motivo para brincadeira!  
Queria também dizer-vos e agora usando um termo mais do nosso quotidiano que a “porrada” não é solução para nada, não há nada como uma boa conversa para resolver assuntos!
Outro aspeto que vos quero alertar é para nunca tirarem a liberdade nem a alegria de viver a ninguém, se fosse ao contrário também não gostaríamos!!


F I M"

Diogo Abreu, 8º A

O Holocausto. Por Rita Lírio, 8º A


"Como já vimos, o Holocausto é o assassinato em massa de cerca de 6 milhões de Judeus durante a segunda guerra mundial, comandado por Hitler. Mas, afinal, não foram só os Judeus que sofreram, muitos soldados americanos sofreram tanto ou mais que os Judeus. A maior parte das pessoas pensa nos americanos como libertadores, mas ninguém pensa neles como vítimas do Holocausto. Até mesmo as crianças foram levadas e aprisionadas, mesmo essas que nunca iriam perceber o que se estava a passar!
Quando Hitler invadiu Hungria, quando os nazistas húngaros estavam no poder, garantiu-se às famílias que o trabalho e a comida eram bons, mas era tudo uma mentira. Todos os que embarcavam no comboio eram inocentes e não faziam ideia do que os esperava! Eles ainda acreditavam que iam para Alemanha trabalhar, só depois descobriram que estavam a caminho da Polónia, mais propriamente, um dos campos de concentração mais secretos de Hitler. Todos os bens foram retirados às famílias. Durante a viagem, alguns dos mais idosos já estavam a morrer e outros simplesmente enlouqueciam. Depois disso, os prisioneiros tinham a seguinte orientação: vida ou morte, mais propriamente, direita ou esquerda, respetivamente, se fossem pela direita, iam fazer trabalho escravo, se fossem pela esquerda iam para a câmara de gás! Ninguém sabia o que o esperava, provavelmente eles achavam que qualquer um dos lados seria igual, mas não, se alguém soubesse que um dos lados significava morte entrava em desespero para saber em qual fila iria ficar, pelo menos se fosse eu era assim, enfim.
As pessoas que foram para a direita, ou seja, vida, foram trabalhar para minas quentes, com o ar abafado, para retirar das rochas todas as preciosidades que lá encontrassem.
Durante o tempo em que estavam dentro das minas, não podiam comer nem beber, e eles entravam lá de manhã e saíam a noite, aquilo devia ser um calor desgraçado! Ainda por cima sem poder beber um único golo de água. Eu imagino um ambiente assustador, o chão coberto de pessoas mortas, estar a respirar o suor de quem conseguia sobreviver e o cheiro horrível das pessoas que iam morrendo, é repugnante só de pensar. Os prisioneiros tiveram de abandonar o campo de concentração de Berga, devido às forças aliadas que se aproximavam. Todos eles caminhavam muito, andavam mais de 25 quilómetros por dia. Se para uma pessoa com saúde caminhar tanto já era muito cansativo, então imagino os prisioneiros, devia ser pedir para morrer, andar tanto com tão pouca saúde não devia ser tarefa fácil, sobretudo porque estavam magríssimos, cheios de fome e cheios de sede. Para os que estavam pior ainda se fazia uma distinção entre judeus e soldados americanos. Se fossem judeus e estivessem a atrasar o grupo, levavam logo um tiro, se fossem soldados americanos ainda tinham a possibilidade de ir num carrinho puxado por outros americanos. Nesses carrinhos podiam ir até 10 pessoas com conforto, mas iam lá 30 a 40 pessoas amontoadas. Não sei se seria pior levar um tiro ou ir na parte de baixo do carrinho a sufocar! Mais uma vez, imagino um clima horrível, ir a caminhar, olhar para o lado e só ver pessoas mortas todas empilhadas na berma da estrada!
Já tinham feito mais de duzentos quilómetros quando viram tanques com uma estrela… eram as forças aliadas, estavam salvos... Tinham sido muitas semanas de tortura, mas finalmente tinha acabado.
Todos os sobreviventes são guerreiros, e mesmo os que não sobreviveram também o são! Não consigo imaginar o quão mau será ter passado por aquilo. Os que sobreviveram devem ter ficado com memórias e imagens horríveis na cabeça. No fim disto tudo, eles sabem que vão para o céu, porque já viveram no inferno.
Para concluir, resta-me dizer que não importa se são Judeus, cristãos, islamitas, hinduístas, budistas ou pessoas de qualquer outra religião, não deveria existir a palavra Holocausto no nosso dicionário, o que significaria que não teria acontecido essa tão grande tragédia. Também não importa a cor, a língua, não importam os costumes, os gostos, não importa a forma dos olhos ou a cor do cabelo, não importa se é gordo ou magro, se é alto ou baixo, se é rico ou pobre, não importa de que desporto gosta, não importa se vai muitas vezes a festas, nada disso importa!! Mas a nós, os humanos, qualquer coisa nos serve para magoar alguém, a única coisa que eu sei é que o preconceito vai ter de acabar, eu não gostava se fosse comigo, e vocês também não gostavam se fosse convosco. Não importa nada, porque todos nós somos diferentes e todos nós somos iguais!"
Rita Lírio – 8ºA

Bibliotecas Digitais

No Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, sugerimos-te que visites também as bibliotecas digitais.




A Biblioteca Digital Mundial (https://www.wdl.org/pt/) disponibiliza na internet, gratuitamente e em formato multilingue, importantes fontes provenientes de países e culturas de todo o mundo, refletindo o património cultural de todos os Estados-membros da UNESCO. 
Lançada com o apoio da UNESCO em abril de 2009, esta biblioteca visa promover a compreensão internacional e intercultural, expandir o volume e a variedade de conteúdo cultural na internet, desenvolver capacidades em instituições parceiras, a fim de reduzir a lacuna digital dentro dos países e entre os países e fornecer recursos para educadores, académicos e o público em geral.


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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Holocausto. Por Beatriz Basto, 8º A

 
"Holocausto foi um assassinato em massa de cerca de seis milhões de Judeus, durante a 2ª Guerra Mundial, comandada por Hitler.

Vocês estão a imaginar o que deve ter sido ter passado por este horror? O que eles sofreram? O que eles rezaram para que, no fim deste mal-entendido, tudo ficasse bem e pudessem voltar para as suas famílias e vê-los sorrir de novo? Conseguem imaginar a dor? 

Pois, para alguns, isso até foi possível, mas nem para metade, isso foi concretizado, porque morreram! De nove milhões de judeus, um terço, ou seja, três milhões, TRÊS MILHÕES de pessoas foram mortas por haver loucos que não aceitaram que poderia existir mais do que uma religião! 
Na minha opinião, o que aconteceu foi completamente inadmissível! Eu não consigo sequer imaginar a dor que todas estas pessoas passaram! Nunca na vida conseguiria estar separada da minha família!
A maior parte das pessoas não sabe o que realmente aconteceu, porque não foram apenas os judeus que passaram por isto, muitos americanos foram forçados ao trabalho escravo num dos mais secretos campos de Hitler. Pensa-se que os americanos foram apenas libertadores, mas não! Eles foram tão vítimas como os judeus!
Neste documentário, três dos sobreviventes contam o que passaram, dizendo que se lembram de tudo como se fosse hoje. Um deles era um paramédico e conta que, durante a guerra, encontrou um soldado que tinha a perna presa apenas por ligamentos. Nesta grande derrota, os americanos sentiram a dura mudança de passar de guerreiro para prisioneiro.
Eu fiquei tão aterrorizada por ver o que vi! Quando, por exemplo, eles vinham dos túneis, vinham tão, mas tão sujos e os piolhos eram cada vez mais! Alguns estavam tão mal e tão esfomeados que começaram a comer os próprios piolhos! Eu acho isso tão repugnante! Mas eles estavam tão esfomeados, que era a única opção para eles! 

19 De abril de 1945

Neste dia, tudo mudou! Quando os soldados ouviram os barulhos das metralhadoras, e tinham percebido que os americanos, que os iam libertar daquele horror, estavam próximos! 
Todos os que tinham sobrevivido estavam num celeiro e combinaram que, no dia seguinte, quando os acordassem, ficariam imóveis. 
O comandante Matches, abandou o posto, fugindo, porque não queria ser apanhado pelos soldados americanos!

Eu sinceramente não consigo entender a razão de tudo isto. As pessoas podem ter mudado, mas, se pensarem bem, fazem exatamente o mesmo só que doutras formas!
 Não percebem que magoam os outros e fazem-no com uma simples palavra, mas muitas vezes isso é mil vezes pior que muitos atos. Neste caso, penso que não. 
Nos dias de hoje, ainda bem que já não existe nada disto nem as pessoas são assim tão cruéis, pelo menos algumas!! 

O que eu gostava mesmo de perceber, era o facto de se discriminar as pessoas pela sua religião, cor, nacionalidade ou aspeto, porque parece que tudo o que alguém tem diferente de outro é motivo para discriminar!

Cada um é como é, e não é preciso mudar isso!"
Beatriz Basto, 8º A

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A Biblioteca Escolar agradece à Prof. Teresa Mafalda e à Beatriz Basto este trabalho.Parabéns. 

O holocausto. Por Bárbara Silva, 8º A

"O holocausto

Soldados Americanos como Tony Azevedo, Ed Slotkin e Norman Fellman contaram-nos a experiência pela qual foram obrigados a passar.

No inverno de 1944, o exército nazista alemão contra-atacou os americanos na batalha de Ardeles, até que a um dado momento os alemães surpreenderam os americanos aparecendo com um tanque de guerra! Mas, havia um problema! Os soldados americanos tinham ficado sem munições o que os levou a terem que se render aos alemães.
Cerca de vinte e três mil americanos foram levados para um campo de concentração máxima em Berga, onde foram aprisionados juntamente com judeus e separados de acordo com a sua região.

Nesse campo de concentração máxima, tanto judeus como americanos foram torturados, humilhados, escravizados e mortos.
Todos os dias eram obrigados a trabalhar até morrer, trabalhavam em grutas onde muitos morriam sufocados pela poeira, passavam várias horas sem comer, sem beber e chegavam a perder vinte a trinta quilos de peso.
Pessoas que se encontravam completamente desnutridas, pois eram expostas, todos os dias, a condições desumanas e favoráveis ao aparecimento de doenças graves devido à falta de higiene. Muitos chegavam a ganhar piolhos que passavam de uns para outros. Como não tinham o que comer alimentavam-se dos próprios piolhos para não morrerem à fome.
Se alguma coisa corresse se mal, tanto os americanos como os judeus sofriam as represálias (eram espancados e, muitas vezes, mortos pelos alemães).

Passaram-se dois meses e os americanos e judeus começavam a ficar sem esperanças de sair dali. Mas, a uma dada altura, o exército americano preparava-se para atacar os alemães e foi nesse dia que tanto os americanos como judeus perceberam que finalmente seriam pessoas livres!
Uma experiência traumática e aterradora perceber que de um dia para outro a nossa vida pode mudar radicalmente! Não sei se teria a mesma força e bravura que muitas daquelas pessoas tiveram ao conseguir passar por aquilo e, mais tarde, contar-nos essas vivências e torturas a que foram sujeitas.

Muitos desses momentos aterradores foram registados num diário por alguns homens que por aquilo passaram. Essa é a prova para mostrar a muita gente que pensa que isto nunca aconteceu! Na verdade, isto aconteceu tanto com soldados americanos como judeus, que foram vítimas do holocausto.

Muitas pessoas pensam nos americanos como libertadores, mas ninguém pensa nos americanos como vítimas do holocausto!"
Bárbara Silva, 8º A

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A Biblioteca Escolar agradece à Prof. Teresa Mafalda e à Bárbara Silva este trabalho.Parabéns. 


terça-feira, 24 de outubro de 2017

Filosofia & Poesia no Dia da Biblioteca Escolar


"HÁ PALAVRAS QUE NOS BEIJAM

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança, 
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam 
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte."
Alexandre O'Neill

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Procuras um livro?

Sabias que a BE tem um catálogo que podes consultar a qualquer momento, em qualquer lugar?

Acede ao catálogo através do link que se segue e encontra o que procuras:

http://amarante.bibliopolis.info/OPAC/default.aspx?ContentAreaControl=ChooseDatabase.ascx

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